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Acelerador linear vai dobrar atendimentos

 

Começa nesta semana a fase de testes do novo acelerador linear do Centro de Oncologia de Limeira (COL). O equipamento vai dobrar a capacidade de atendimento dos pacientes com câncer. Um novo prédio (bunker) foi construído exclusivamente para abrigar o maquinário que é de última geração. O investimento total chega a R$ 9 milhões e esta conquista só foi possível em virtude da força política em Brasília.

A instalação da parte mecânica e elétrica foi iniciada. Em seguida começa a chamada fase de comissionamento do aparelho (testes feitos para comprovar se a máquina está dentro das normas de segurança e funcionando perfeitamente). Esse processo dura em média 30 dias. A tecnologia do acelerador linear é considerada a mais eficiente nas sessões de radioterapia.

Atualmente existem 80 cidades brasileiras que brigam para receber este equipamento por meio do programa de expansão da radioterapia do Ministério da Saúde. Limeira é a sexta a ser contemplada. Só existem 283 aparelhos como esse no país. Assim que entrar em operação a expectativa dos gestores do COL é dobrar a capacidade de atendimento e reduzir expressivamente a fila de espera. Hoje a unidade atende 80 pessoas por dia. Os técnicos acreditam que poderão atender 160 pacientes.

“O que está em curso hoje em Limeira é uma transformação da saúde pública. Além de um equipamento de última geração para tratar pacientes com câncer, garanti recurso para ampliar a rede de Unidades Básicas de Saúde. Vamos construir mais quatro UBS’s e reformar outras 10 melhorando o que já existe. Outra boa notícia é a informatização de 100% das Unidades do Programa de Saúde da Família. Já é uma realidade, os equipamentos foram comprados. Também destinei verba para aquisição de 163 equipamentos hospitalares para 14 PSF’s. Lembro que a Santa Casa já iniciou o processo de compra de 44 aparelhos para o centro cirúrgico com emendas de minha autoria. A Humanitária também foi contemplada com R$ 1,9 milhão. É importante dizer que começou a transformação da saúde pública da nossa cidade. São mais de R$ 26 milhões em benefícios”, argumentou o deputado Miguel.

HISTÓRICO – O projeto para o novo setor de radioterapia estava parado em Brasília desde 2011. Na época o município não tinha representante de peso em Brasília para lutar por este investimento. Quando o deputado Miguel tomou posse em 2015 essa história mudou. O parlamentar conseguiu desengavetar o projeto de construção de um bunker (ou casamata) para abrigar o aparelho que está orçado em R$ 4 milhões. A obra já foi concluída. Agora segue a fase de instalação do aparelho que custa US$ 1,5 milhão (hum milhão e meio de dólares) – aproximadamente R$ 5 milhões. O maquinário foi fabricado fora do país.